Qual o papel da igreja na vida política brasileira?
Não apoiar nenhum candidato, mesmo que ele seja o pastor da igreja.
Não liberar o púlpito da igreja para nenhum candidato, mesmo que ele seja o pastor da igreja.
Não separar seus pastores mais populares para serem candidatos a cargos eletivos, porque eles em principio foram separados por Deus para cuidarem de suas ovelhas.
Não andar com os corruptos, mas sim condenar a corrupção.
Não deixar os novos convertidos sem ensinamento, mas ensiná-los para que possam discernir o que é santo ou profano.
Mas;
O papel da igreja é estimular a todos os cristãos a não agirem como meninos, mas sim como cristãos maduros aptos a tomarem decisões por si mesmos.
Sabendo que;
O papel da igreja é tornar viável, por meio da Palavra de Deus, que aqueles que possuem o temor de Deus e que sejam vocacionados para toda e qualquer boa obra a participarem da vida política brasileira tanto como candidatos ou como eleitores.
Lembrar sempre que;
A igreja do Nosso Senhor Jesus é santa...
Josué Nogueira
Uma Vida Cristã
“A Bíblia, toda a Bíblia e nada mais do que a Bíblia, é a religião da Igreja de Cristo.”
C. H. Spurgeon
Igreja Assembléia de Deus
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
domingo, 9 de junho de 2013
Marcha da Maconha
Não podemos deixar de ler e divulgar este artigo.
09/06/2013 às 7:35
Para certa imprensa, 70 mil evangélicos valem menos do que mil maconheiros
Na quarta-feira, como vimos, 70 mil evangélicos, segundo números da PM do Distrito Federal, se reuniram em Brasília. Em coro, disseram “não ao controle” da mídia, pediram cadeia para os mensaleiros, rechaçaram a tentativa de manietar o Supremo e o Ministério Público, defenderam a liberdade de expressão e, claro!, como não?, defenderam os valores da “família tradicional” — isto é, opuseram-se ao casamento gay — e repudiaram a legalização do aborto. Esses dois últimos itens da pauta, no entanto, bastaram para que o evento fosse cassado do noticiário. Jornalistas — profissionais de imprensa pagos para revelar o que sabem, veem e apuram — decidiram que lhes cabia atuar como censores. Melhor para os mensaleiros. Melhor para os que querem um STF de joelhos. Melhor para os que quer defendem um MP inerme. Melhor para os que lutam pela volta da censura de estado. Na cabeça oca da militância, se alguém é contra o aborto ou casamento gay, deve ser banido do mundo dos vivos. Já a Marcha da Maconha em São Paulo… Quanta diferença!
Ao longo do dia de ontem, portais deram ampla cobertura ao evento, que foi parar nos jornais. Atenção! Com muita boa vontade, mas muita mesmo, pode-se dizer que mil pessoas participaram de algum modo do acontecimento. Com um pouco de rigor, constata-se que não mais do que 200 marcharam. Não obstante, tiveram direito à interdição de parte da pista da Paulista. O que eles querem? A legalização da maconha. “Ah, essa pauta e boa!” E então aqueles 200 conseguem o destaque que 70 mil evangélicos não tiveram. Não custa notar: em Brasília, em coro, aqueles muitos milhares disseram “não” à legalização das drogas.
Já escrevi isso aqui e reitero: ao jornalismo informativo, em casos assim, não cabe gostar ou não gostar de quem está na praça — desde que seja uma manifestação pacífica, dentro das regras acordadas do estado democrático e de direito. E foi o que se viu no encontro dos evangélicos. Não houve um só incidente, nada, zero! Mais: o evento em Brasília aconteceu num dia útil. Milhares de pessoas certamente deixaram de ir ao trabalho, terão desconto em seu salário, para dizer o que pensam. Não estavam lá pedindo benesses ao estado, não! Ao contrário: faziam um sacrifício pessoal para expressar um ponto de vista.
Mas a imprensa é contra algumas daquelas proposições. E já não lhe basta, se for o caso, escrever contra. É preciso também fazer de conta que nada existiu — ou coisa pior: uma reportagem do Estadão Online pôs na boca do pastor Silas Malafaia o que ele não falou, a saber: que a união gay é crime. Não disse isso; não disse nada nem perto disso. Repudiou que sua opinião, contrária à união, seja criminalizada.
Dos maconheiros, não se cobra nem mesmo um mínimo de coerência, na hipótese, claro!, de que a erva e a coerência sejam compatíveis. Os que marcham dizem querer a legalização da maconha e argumentam, de forma estúpida, que isso contribuiria para diminuir a violência do tráfico. Ora, se só essa substância for legalizada, é evidente que a violência continuará por conta das outras drogas. Logo, uma manifestação em favor da legalização da maconha, com esse argumento, será sempre uma manifestação em favor da legalização de todas as drogas, sem exceção. Que país do mundo fez essa escolha? Nenhum!
“Bloco do Atraso”
Neste ano, a marcha teve um tal “Bloco do Atraso”. Algumas pessoas desfilaram com máscaras de políticos que atuaram contra a militância dos maconheiros, com destaque para o deputado Osmar Terra (PMDB-RS) e para a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil). Pois é… Eu e o PT não somos exatamente substâncias compatíveis, não é?, mas me resta dar os parabéns à ministra Gleisi por estar sendo hostilizada por maconheiros. Acho que honra a biografia da política e, sem dúvida, da mãe de duas crianças. A ministra entrou no radar da turma da Esquadrilha da Fumaça por ter se manifestado contra a descriminação e por ter negociado no Congresso o apoio à proposta de Osmar Terra, que criou novos marcos para a política de combate às drogas.
Volto ao ponto
Os evangélicos são muitos milhões no Brasil. No que concerne aos valores, compõem com os católicos a esmagadora maioria da população. Talvez essas maiorias devam se fazer ouvir de um modo mais específico. Se alguns veículos de comunicação insistem em ignorá-los ou hostiliza-los, talvez devam reagir, então, também como consumidores dos produtos que esses veículos oferecem.
Setores da imprensa perderam completamente a noção do que seja interesse público. A exemplo do que faziam antigos jornais de esquerda, sua tarefa passou a ser “conscientizar” o leitor, segundo uma cartilha ideológica. Essa moderna cartilha, é evidente, não traz a linguagem militante dos tempos idos: socialismo, luta de classes, burguesia, povo… Não! Hoje, é preciso aceitar a pauta das ditas “minorais oprimidas” e se submeter a seus caprichos. Só assim, dizem, é possível ser… livre. Ou por outra: o preço da liberdade passou a ser a ser a submissão a uma agenda.
Até alguns vagabundos que decidem parar a cidade para protestar contra um aumento de R$ 0,20 (0,10 para estudantes) na passagem de ônibus são tratados como pensadores de um novo tempo. A maioria que se dane!
Por Reinaldo Azevedo
Tags: evangélicos, marcha da maconha
domingo, 3 de fevereiro de 2013
O bom combate...
Será que finalmente achamos um senador?
02/02/2013
às 8:30 \ Feira Livre
O discurso de Pedro Taques
Leia o discurso do senador Pedro Taques (PDT-MT), candidato da bancada ética, derrotado nesta sexta-feira por Renan Calheiros (PMDB-AL) na disputa da presidência da Casa do Espanto:
“Sr. Presidente, senhoras senadoras, senhores senadores. Cidadãos que nos acompanham pela TV e Rádio Senado. Amigos das redes sociais,
É como um perdedor que ocupo hoje esta tribuna. Venho como alguém a quem a derrota corteja: certeira, transparente, inevitável, aritmética. Sou o titular da perda anunciada, do que não acontecerá.
Mas o bom povo de Mato Grosso não me deu voz nesta Casa para só disputar os certames que posso ganhar, mas para lutar, com todas as minhas forças, as batalhas que forem justas. Sigo o exemplo do apóstolo Paulo, também um perdedor, degolado em Roma por levar a mensagem do Cristo: quero poder dizer a todas as pessoas que combati o bom combate.
As palavras dos vitoriosos são lembradas. Seus feitos, realçados. Sua versão, tende a se perenizar. O sorriso do orgulho lhes estampa a face, tantas vezes, antes mesmo de vencerem. E nem sempre se pergunta que vitória foi esta que obtiveram. Será a vitória do Rei Pirro, que bateu os romanos na Batalha de Heracleia (280 A.C.) e olhando desconsolado para suas tropas destroçadas, disse que “outra vitória como aquela o arruinaria”? Será a vitória do Marechal Pétain, que ocupou o poder numa França emasculada pelos nazistas, traindo o melhor de sua gente? Será a vitória sem honra dos alemães diante do levante de Varsóvia?
Pois existem vitorias que elevam o gênero humano e outras que o rebaixam. Vitórias da esperança e vitórias do desalento. E, tantas vezes, é entre os derrotados, os que perderam, os que não conseguiram, que o espírito humano mais se mostra elevado, que a política renasce, que a sociedade progride.
Minha voz não é a da vitoriosa derrama de El-Rey de Portugal, mas a dos derrotados inconfidentes que fizeram germinar o sonho da nossa independência. O grande herói brasileiro, senador Aécio, ─ Tiradentes ─ é um perdedor, pois a Conjuração Mineira não venceu, naquele momento, mas nem as partes de seu corpo pregadas na via pública, ao longo do caminho de Vila Rica, o impediram de ser um brasileiro imortal.
Valho-me da memória de outro grande brasileiro, Ulisses Guimarães, anticandidato, lançado em 1973 pelo então MDB, MDB Jarbas Vasconcelos, MDB Pedro Simon, MDB Requião, tendo como vice-anticadidato Barbosa Lima Sobrinho. “Vou percorrer o país como anticandidato”, disse Ulysses, para denunciar a “anti-eleição”, do regime militar.
Ulysses Guimarães, este grande perdedor, este grande brasileiro.
Pois aqui estou, emulando o espírito daqueles grandes homens:
Eu me anticandidato à Presidência deste Senado da República.
Apresento-me para combater o bom combate. Quero ser Presidente da Casa da Federação. Quero que a sociedade brasileira observe que as coisas podem ser diferentes, que o passado não precisa necessariamente voltar, que há modos novos e melhores de fazer política, que esta Casa não é um apêndice, um “puxadinho” do Poder Executivo, mas que estamos aqui também pelo voto direto que nos deram o bom povo de nossos Estados.
Chega do Senado-perdigueiro! Chega do Senado-sabujo! Somos senadores, não leva-e-trazes do Poder Executivo!
Não podemos respeitar os demais poderes, o Executivo ou o Judiciário, se não nos respeitamos a nós próprios. Não ajudamos a boa governança constitucional, se nos olvidamos de nossos deveres, de nosso papel e nossas prerrogativas. Nossa omissão alimenta o agigantamento dos outros poderes, o que a Constituição repele.
É como derrotado que posso dizer francamente que a sociedade brasileira clama por mudança, por dignidade, por esperança, por novos costumes políticos, por uma nova compreensão de nosso papel como senadores.
Anticandidato-me à Presidência do Senado, para combater o mau vezo do Poder Executivo de despejar suas medidas provisórias, ainda que fora de situações de urgência e relevância, em continuado desprestígio de nossas prerrogativas legislativas.
Lanço-me para que façamos valer a Constituição e seu artigo 48, II, segundo o qual devemos velar pelas prerrogativas de nossa Casa Legislativa. Almejo aplicar severa e serenamente, o artigo 48, XI, do Regimento Interno do Senado, segundo o qual o Presidente tem o dever de impugnar proposições que lhe pareçam contrárias à Constituição, às leis e ao próprio Regimento.
Eu, anunciado perdedor, comprometo-me perante meus pares e perante todo o país a impugnar estes exageros do Poder Executivo. Será que o anunciado vencedor pode fazer idêntica promessa?
Vou aplicar o mesmo rigor aos “contrabandos legislativos”, impedindo que o oportunismo de alguns acrescente às já abusivas Medidas Provisórias as emendas de interesses duvidosos que nada têm a ver com o objeto original da medida que se supõe urgente e relevante.
Prometo desconcentrar o meu poder como Presidente, distribuindo a relatoria dos projetos por sorteio. Como agirá o vencedor? Distribuirá apenas entre os seus?
Vou criar uma agenda pública e transparente, a ser informada a toda a sociedade brasileira, para a apreciação dos vetos presidenciais, estas centenas de esqueletos que deixamos por aqui. Vou designar as comissões e convocar as sessões do Congresso Nacional que se façam necessárias. Como farão os vencedores?
Vou além: toda a agenda legislativa tem de ser democratizada. Comprometo-me a construir mecanismo pelo qual os cidadãos possam formular diretamente requerimentos de urgência para votação de matérias, nas mesmas condições que a Constituição exige para a iniciativa popular de projetos de lei.
Farei ainda com que o Senado invista no desenvolvimento de mecanismos seguros de petição digital, para facilitar a mobilização dos cidadãos em torno das iniciativas populares já previstas na nossa Carta Magna.
Mobilizarei também toda a Casa para promover a atualização dos textos dos Regimentos Internos do Senado e do Congresso Nacional, documentos originários de resoluções dos anos 70, aprovadas durante o período escuro de nosso país e anteriores até mesmo à nossa Constituição democrática.
Aos servidores do Senado faço o compromisso de dar o que eles, profissionais dedicados, mais querem: organização, estruturação administrativa eficiente, seriedade, probidade. É também o que espera a sociedade brasileira. Não serão tolerados abusos de qualquer ordem. Funcionários públicos, representantes do povo, estamos aqui para servir a Sociedade e o Estado e não para nos servimos deles!
Como farão os vencedores? O que farão aqueles que já venceram antes e nada fizeram? Como esteve o Senado, quando ocupado pelos presumidos vencedores de hoje?
Posso ser um perdedor, mas para mim, a lisura, a transparência, o comportamento austero são predicados inegociáveis de um Presidente do Senado. Será que os vencedores também poderão dizê-lo?
Os que hão de vencer dialogarão com a classe média, com os trabalhadores, as organizações da sociedade civil, com a Câmara dos Deputados, com estudantes e donas-de-casa? Os vencedores darão continuidade a reformas como a do Código Penal, a Administrativa e o Pacto Federativo, ou preferirão deixar as coisas como estão?
A ética estará com os vencedores ou com os perdedores, Senhores Senadores?
Quais de nós serão mais bem acolhidos, não nesta Casa, mas pela sociedade brasileira. Os vencedores ou os perdedores?
Queremos o melhor para nós ou o melhor para a nação?
Existem voltas ainda hoje esperadas, como a de Dom Sebastião, que se perdeu nas batalhas africanas. A volta do Messias, esperado por judeus e cristãos. Os desaparecidos na época do regime militar, senador Aluísio, que hão de aparecer, ainda que para a dignidade de serem enterrados pela família.
Mas existem voltas que criam receios, de continuísmo, de letargia, de erros ressurgentes.
Sou o anticandidato, o que perderá. Não sou especial. Não tenho qualidades que cada cidadão brasileiro, trabalhador e honesto, não tenha também. A ética que proclamo é aquela que quase todos os brasileiros se orgulham de cultivar. Eu não temo o próprio passado e, portanto, não tenho medo do futuro. Falo pelos derrotados deste país, todos os que ainda não conseguiram seus direitos básicos: as mulheres, senadora Lídice da Mata; os índios, senador Wellington Dias; as crianças, senadora Ana Rita; os negros, senador Paulo Paim; os assalariados, senador Jaime Campos; os sem casa, senador Rodrigo Rolemberg; os sem escola, amigo Cristovam Buarque.
Falo pelos sem voto, aqueles que, embora titulares da soberania popular ─ o cidadão ─ se vêem alijados da disputa pela Presidência desta Casa, porque o terreno da disputa se circunscreveu aos partidos da maioria.
Essa não é mais a candidatura do Pedro Taques, e sim do PDT, do PSOL, do PSB, do DEM, do PSDB e de corajosos senadores de outras legendas, que não se submetem. Por que, como diz o poeta cuiabano Manoel de Barros, “quem anda no trilho é trem de ferro, liberdade caça jeito”.
Essa candidatura é daqueles que nunca tiveram voz nesta Casa, é dos mais de 300 mil brasileiros que assinaram a petição online “Ficha Limpa no Senado: Renan não”, promovida pelo portal internacional Avaaz.
Sei que nossa derrota é certeira, transparente, inevitável, aritmética. Mas faço minha a fala do inesquecível Senador Darcy Ribeiro:
“Fracassei em tudo o que tentei na vida.
Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.
Tentei salvar os índios, não consegui.
Tentei fazer uma universidade séria e fracassei.
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei,
Mas os fracassos são minhas vitórias.
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu”.
Nas andanças do tempo, vencedores podem ser efêmeros; os derrotados de um dia, vencem noutro. Maiorias se tornam minorias. Mas a dignidade, Senhores Senadores, jamais esmorece. Nós, os que vamos perder, saudamos a todos, com a dignidade intacta e o coração efusivo de esperança.”
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Os evangélicos não determinados
Houve um tempo em que ser evangelho não era moda, mas sim uma mudança radical de vida.
Estive lendo esta reportagem no site do "ESTADÃO" e resolvi publica-la.
"Amanda Rossi - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A cidade de São Paulo viveu uma pulverização evangélica sem precedentes na última década. Segundo novos dados do Censo, o número de evangélicos sem laços com uma igreja determinada aumentou mais de quatro vezes entre 2000 e 2010, enquanto a quantidade de fiéis que frequentam templos menores cresceu 62% nesse período. Juntos, esses dois grupos foram responsáveis por 96% do crescimento do rebanho evangélico da capital em uma década, de 825 mil fiéis.
Os evangélicos não determinados englobam tipos diferentes. Entram na conta os que se dizem apenas evangélicos, sem especificar a igreja ou a corrente, os que frequentam cultos diferentes e os que fazem parte de pequenas igrejas não pentecostais. Em São Paulo, o crescimento dos evangélicos não determinados foi tão grande que eles hoje representam a terceira maior corrente religiosa da cidade – perdem para os católicos e os sem religião, mas ultrapassaram a Assembleia de Deus, denominação evangélica que tem o terceiro maior rebanho do País.
Já a corrente dispersa formada por pessoas que frequentam templos pentecostais ou neopentecostais menores deixou para trás, em uma década, dois gigantes do pentecostalismo evangélico – a Igreja Universal do Reino de Deus e a Congregação Cristã no Brasil, que perderam fiéis.
Segundo o antropólogo Ronaldo de Almeida, da Unicamp e do Cebrap, o novo mapa da configuração evangélica da capital paulista é fruto da especialização. "Há uma diversificação e uma maior infidelidade a uma instituição específica. O sujeito ainda se identifica principalmente como evangélico, mas hoje ele molda sua experiência religiosa. Quando quer ouvir um louvor com mais música, vai a uma igreja, quando quer cura, vai a outra, quando busca mensagem espiritual mais forte, busca outras."
A antropóloga Diana Nogueira, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, faz um paralelo com pessoas que querem perder peso e vão migrando de médico em médico. "A religião fortalece e ajuda as pessoas, mas não resolve muitos dos desafios que uma vida de periferia urbana lhes impõe. Com isso, algumas dessas pessoas vão de igreja em igreja, buscando soluções", diz Diana.
Além da busca diversificada, há o surgimento de igrejas voltadas a nichos específicos, como a Crash Church Underground Ministry – que atrai roqueiros adeptos do thrash metal em seu templo no Ipiranga –, ou a Igreja da Comunidade Metropolitana, em Santa Cecília, voltada para o público homossexual.
"O crescimento das igrejas evangélicas menores é muito visível. São as chamadas comunidades. Seus fundadores são pastores que já pertenceram a igrejas evangélicas maiores", diz o vereador evangélico Carlos Apolinário (DEM).
Levantamento feito em 2008 pela equipe de Apolinário enumerou mais de 18 mil templos evangélicos em São Paulo, a maioria na zonas leste e sul. Ele estima que outras 2 mil tenham sido criadas desde então. Para se ter uma ideia, o total de paróquias católicas não chega a 500 na capital paulista.
Outros dados do Censo chamaram a atenção. A Assembleia de Deus teve um aumento de fiéis de 36% – menor que o da média nacional (46%. Já os evangélicos de missão – grupo que inclui batistas, luteranos, presbiterianos, metodistas e adventistas – tiveram uma queda de 13% em São Paulo e aumento de 11% no País.
Entre as pentecostais, o destaque vai para a perda acentuada de fiéis em São Paulo da Congregação Cristã (27%) e da Igreja Universal (37%), enquanto no País o rebanho de cada uma encolheu 10%."
domingo, 20 de janeiro de 2013
Crise de Integridade I
Eu li há alguns anos atrás o livro " Crise de Integridade" do pastor Warren W. Wiersbe e arrumando um quarto achei o livro guardado em uma caixa e ao olhar para ele lembrei-me do momento que o li há tempos atrás. Foi tempos de crise na minha igreja local e o livro foi de muita ajuda no meu ministério dando-me força para seguir em frente,e como estar minha igreja nos dias de hoje ? Não muito diferente, até parece que crise é algo natural para a igreja.
Eu tenho uma profunda certeza que a igreja do Senhor Jesus é muito maior que o momento que vivemos e devemos sempre lembrar que crise é sinônimo de oportunidade, logo não devemos deixa passar há oportunidade que Deus nos concede de encarar, enfrentar, expurgar ... e tantos outros verbos de ação que temos a nossa disposição, ademais o nosso Senhor sempre estar presente nos momentos de crise para conceder força a aqueles que olharem para ele.
Achei na internet um texto do livro e o coloquei abaixo :
Se eu lhe pedisse que descrevesse numa só palavra a situação actual da igreja, que palavra escolheria?
Reavivamento? Duvido, mas seria óptimo, se fosse verdade! Vemos muita evangelização por toda a parte, e isso alegra-nos; mas o vento do Espírito parece muito suave, e o ar um tanto abafado.
Renovação? Talvez em alguns ministérios; na maioria, porém, é "um negócio como qualquer outro". Para renovar a igreja é preciso haver algo mais do que alguns cartazes ou mudança na ordem do culto.
Reavaliação? Sim, há muitos estudos a respeito disto, e esperamos que sejam úteis. Temo, entretanto, que estejamos a fazer uma autópsia. Mas o que a igreja precisa mesmo é de ressurreição.
Ruína? Não, pois Deus está no trono e há pessoas dispostas a ouvir e obedecer! Não importa quão sombria seja a hora, as estrelas ainda brilham; mas temos de levantar os olhos para vê-las. Sou realista, mas não pessimista.
Depois de muito pensar, cheguei à conclusão de que a palavra que melhor descreve a situação actual da igreja é opróbrio e tenho a impressão de que muitas pessoas concordam comigo.
...
O nosso problema não é o público haver descoberto, de repente e para o constrangimento dos cristãos, pecadores na igreja. Não, há muito tempo que o público sabe que há pecado na igreja; e, seja como for, ela tem sobrevivido. Os cristãos não são um grupo de pequenos alunos que coram quando apanhados em flagrante a infringir as regras. Mais parecemos um exército derrotado, despidos perante os nossos inimigos e incapazes de replicar por eles haverem feito uma alarmante descoberta: a igreja está desprovida de integridade.
Se a descoberta fosse apenas de que a igreja está corrompida por hipócritas, bastaria que retirássemos as máscaras, pedíssemos desculpas e começássemos a ser honestos novamente. Mas a questão é muito mais profunda do que a grande maioria de nós queremos admitir, pois a integridade envolve a própria essência da igreja no mundo. O diagnóstico é aflitivo e o remédio dispendioso, mas a igreja deve ter a coragem de enfrentá-lo honestamente e fazer o que é preciso.
Defrontamo-nos com uma crise de integridade. Não somente a conduta da igreja está em debate, mas também o seu próprio carácter.
O mundo está a perguntar: — Pode-se confiar na igreja? — e como respondemos é tão importante quanto o que respondemos.
Durante ... séculos a igreja tem vindo a dizer ao mundo que reconheça os seus pecados, arrependa-se e creia no Evangelho. Hoje, ... o mundo diz à igreja que enfrente ela própria os seus pecados, se arrependa e comece a ser a verdadeira igreja desse Evangelho. Nós, os Cristãos, gabamo-nos de não nos envergonharmos do Evangelho de Cristo, mas talvez esse Evangelho se envergonhe de nós. Por alguma razão, o nosso ministério não combina com a nossa mensagem. Algo está errado, quanto à integridade da igreja.
...
A igreja acostumou-se a ouvir pessoas contestarem a mensagem do Evangelho, porque essa mensagem é loucura para os perdidos. Mas hoje a situação está embaraçosamente invertida, pois o mensageiro passou a ser suspeito. Tanto o ministério quanto a mensagem perderam a credibilidade perante um mundo atento, que parece estar a divertir-se com o espectáculo. "Porque é que havíamos de escutar a igreja?" pergunta o mundo crítico. "Com que autoridade vocês, cristãos, nos pregam sobre pecado e salvação? Ponham ordem na própria casa; depois talvez queiramos escutá-los."
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A crise de integridade envolve toda a igreja.
Não estou a dizer que as pessoas não pecaram, nem estou a pregar sobre "culpa colectiva", o que quer que isso seja. Quero somente enfatizar que, no corpo de Cristo, pertencemos uns aos outros, influenciamo-nos uns aos outros, e não podemos livrar-nos uns dos outros. "Se um membro sofre, todos sofrem com ele".
...
A igreja não precisa de maquilhagem, mas sim de cirurgia
...
É uma questão de integridade ...
...
George Whitefield disse:
“Do mesmo modo que Deus não pode conceder maior bênção a uma nação ou a um povo do que dar-lhe ministros féis, sinceros, e rectos, a maior maldição que Deus poderia mandar a um povo seria dar-lhe guias cegos, impenitentes, carnais, mornos e incapazes. Todavia, em todas as épocas, têm havido muitos lobos com pele de carneiros ... que profetizaram palavras mais suaves que as permitidas por Deus.”
...
Rafael pintava os famosos frescos do Vaticano quando alguns cardeais pararam por perto a fim de observar e julgar o trabalho.
O rosto do apóstolo Paulo está vermelho demais,” disse um deles. Rafael respondeu: “Ele cora ao ver nas mãos de quem está a igreja.”
Jeremias identificar-se-ia com esta resposta. “Porventura envergonham-se de cometer abominação? pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tão pouco sabem que coisa é envergonhar-se ...” (6:15; 8:12).
Warren W. Wiersbe
A Crise de Integridade
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Ciência e Deus
Salmo 19-1 OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Para o psicólogo canadense Steven Pinker, da Universidade Harvard, nos EUA, a resposta só pode ser não. Sendo especialista naquilo que se chama de psicologia evolutiva, ele enxerga na Teoria da Evolução motivos de sobra para descartar a possibilidade de Deus ter criado todas as coisas. "A seleção natural explica a vida em todas as suas peculiaridades." O biólogo britânico Richard Dawkins concorda. Autor do livro Deus - Um Delírio (Companhia das Letras), ele não se cansa de destacar que a teoria de Darwin está 100% comprovada, é inquestionável e fornece explicação para cada passo dado pela vida na Terra ao longo de muitos e muitos anos - desde as suas formas mais rudimentares até as mais sofisticadas e improváveis, como o cérebro humano. "Não podemos presumir que Deus tenha feito alguma coisa só porque ela é complexa demais ou improvável", diz Dawkins. "Se foi Deus quem nos criou, estranho que tenha esperado 10 bilhões de anos até que a vida começasse a surgir e outros 4 bilhões para que fôssemos capazes de cultuá-Lo." Há cientistas, porém, que não enxergam contradição alguma entre Deus e evolucionismo, nem entre milagre e comprovação científica. É o caso do médico e geneticista americano Francis Collins, ex-coordenador do Projeto Genoma. O homem que mapeou nosso DNA acredita que Deus não pertence ao mundo natural - está fora dele - e teria ativado o mecanismo de evolução das espécies no momento da Criação. "O Deus da Bíblia é o mesmo do genoma. Pode ser adorado tanto numa catedral quando num laboratório."
Definição de Teoria:
Atualmente, uma teoria é um sistema lógico composto por observações, axiomas e postulados, cuja função consiste em afirmar sob que condições se desenvolverão determinadas hipóteses/especulações. Para esse efeito, toma-se como contexto uma explicação do meio idóneo para que se desenvolvam as previsões. A partir destas teorias, é possível deduzir ou postular outros factos por intermédio de certas regras e raciocínios.
Uma teoria científica, por sua vez, é o planejamento de um sistema abstracto hipotético-dedutivo, que conforma uma descrição científica de um conjunto de observações ou experiências. A teoria científica assenta em hipóteses ou suposições verificadas por cientistas.
Existem duas categorias de ideias que se podem desenvolver até dar origem a uma teoria: as conjecturas (suposições ou ideias com fundamento não verificado) e as hipóteses (estas, sim, são demonstradas ou verificadas, constituindo suposições admissíveis). Estas ideias podem resultar falsas, pelo que não evoluem e não se convertem em teorias.
Por outro lado, cabe mencionar que uma teoria é diferente de um teorema. A teoria é um modelo de eventos físicos que não pode ser comprovado a partir de axiomas básicos, ao passo que o teorema é uma afirmação podendo ser provada por aceitar operações e argumentos matemáticos.
Minha definição:
Teoria é um conjunto de conceitos criados para explicar um evento que ocorre em uma determinada época e lugar,prever eventos futuros e que diante de um evento não contemplado por ela e logo abandona e substituída por outra.
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Voto distrital: O que é isso ?
Sempre fui a favor do voto distrital e fiquei muito feliz ao encontrar este artigo.
Pelo Voto Distrital no Brasil Artigo originalmente publicado na Folha de SP em 27/08/11, por Felipe Salto e José Emygdio de Carvalho Neto: Somos contrários à proposta de reforma do sistema eleitoral do deputado Henrique Fontana (PT-RS), pois, se aprovada, pioraria os já conhecidos problemas de nosso sistema eleitoral. Segundo a proposta, o eleitor votaria duas vezes. O primeiro voto seria computado como hoje; no segundo voto, em lista, o eleitor perderia o direito de eleger diretamente seus candidatos. Mas quem escolheria essa lista? Os caciques dos partidos. A proposta não parece ser produto de estudos de sistemas eleitorais, mas de uma tentativa de acomodação de interesses. Nossa proposta é bastante distinta e com objetivos bem claros. Vemos no voto distrital uma poderosa ferramenta para reduzir o custo das campanhas eleitorais e motivar uma maior fiscalização por parte do eleitor sobre o trabalho do político. A sociedade tem se mostrado propensa a esse debate. Tal propensão ao "novo", como temos chamado, é o que se vê no movimento #EuVotoDistrital. O sistema eleitoral proporcional, que é o atualmente empregado no Brasil, permite que votemos em candidatos a deputados federal, estadual e a vereador, mas também em suas legendas, se desejarmos. Extremamente confusa, a mudança para proporcional misto só pioraria um sistema em que já é difícil entender como nosso voto contribui para eleger representantes. Com o voto distrital, seria fácil entender os caminhos do voto, e o custo de acompanhar o processo eleitoral, pela facilidade do sistema (o mais votado em dois turnos ganha no distrito), seria bem menor. Na prática, o eleitor precisaria acompanhar apenas um representante. Também o eleito teria incentivos para lutar pelas demandas do distrito, aproximando representante e representado. Pelo lado dos custos das campanhas, os candidatos não teriam que percorrer todo o Estado, mas apenas uma região muito menor (o distrito), de modo que a demanda por financiamento cairia, segundo alguns estudos, de 50% a 70%. Como funcionaria o sistema distrital (ou majoritário)? O país todo seria dividido em distritos -áreas com limitações geográficas parecidas e número similar de eleitores - de acordo com o número atual de deputados a que cada Estado tem direito. São Paulo, por exemplo, continuaria a eleger 70 representantes para a Câmara (70 distritos, sendo um por distrito). Aliás, estamos às vésperas das eleições municipais. Por que não alterar nosso sistema eleitoral para a escolha dos próximos vereadores? Funcionaria como no caso dos deputados federais. Isto é, o eleitor escolheria seu representante distrital como se fosse o vereador do bairro (ou regiões que englobariam alguns bairros). A sociedade quer e busca a mudança. Ela se organiza para isso. Diretas-Já, Ficha Limpa e tantos outros exemplos. Resta-nos potencializar a força que emana desse novo poder, dessa força pela mudança e pela Política (com "P" maiúsculo). Eis a inflexão que queremos ver na política nacional -fruto de uma nova postura, que é a expressão do desejo de construir um país melhor. É essa a causa que guarda e defende o movimento livre, apartidário, que surgiu da sociedade civil e que nesse momento angaria assinaturas - o #EuVotoDistrital (www.euvotodistrital.org.br). Milhares de cidadãos de todos os Estados do Brasil já se apresentaram para essa mudança. Agora, buscamos seu apoio para que o Congresso seja compelido a realizar a verdadeira reforma política e, acima de tudo, para que façamos da nova política que queremos ver a próxima grande mudança liderada pela sociedade em benefício da democracia no Brasil! FELIPE SALTO, economista pela EESP/FGV-SP e mestrando em administração pública e governo também pela FGV, é analista da Tendências Consultoria e cofundador do Instituto Tellus. JOSÉ EMYGDIO DE CARVALHO NETO, formado pela FGV em administração pública e graduado pela Universidade Georgetown (EUA) em seu Global Leadership Program, é cofundador do Instituto Tellus e coordenador de mobilização do Centro de Liderança Pública. Ambos são membros do movimento #EuVotoDistrital.
Obs: Este será o primeiro de uma série de artigos que ajudará os evangélicos nas escolhas que deverão fazer daqui a dois anos.
Pelo Voto Distrital no Brasil Artigo originalmente publicado na Folha de SP em 27/08/11, por Felipe Salto e José Emygdio de Carvalho Neto: Somos contrários à proposta de reforma do sistema eleitoral do deputado Henrique Fontana (PT-RS), pois, se aprovada, pioraria os já conhecidos problemas de nosso sistema eleitoral. Segundo a proposta, o eleitor votaria duas vezes. O primeiro voto seria computado como hoje; no segundo voto, em lista, o eleitor perderia o direito de eleger diretamente seus candidatos. Mas quem escolheria essa lista? Os caciques dos partidos. A proposta não parece ser produto de estudos de sistemas eleitorais, mas de uma tentativa de acomodação de interesses. Nossa proposta é bastante distinta e com objetivos bem claros. Vemos no voto distrital uma poderosa ferramenta para reduzir o custo das campanhas eleitorais e motivar uma maior fiscalização por parte do eleitor sobre o trabalho do político. A sociedade tem se mostrado propensa a esse debate. Tal propensão ao "novo", como temos chamado, é o que se vê no movimento #EuVotoDistrital. O sistema eleitoral proporcional, que é o atualmente empregado no Brasil, permite que votemos em candidatos a deputados federal, estadual e a vereador, mas também em suas legendas, se desejarmos. Extremamente confusa, a mudança para proporcional misto só pioraria um sistema em que já é difícil entender como nosso voto contribui para eleger representantes. Com o voto distrital, seria fácil entender os caminhos do voto, e o custo de acompanhar o processo eleitoral, pela facilidade do sistema (o mais votado em dois turnos ganha no distrito), seria bem menor. Na prática, o eleitor precisaria acompanhar apenas um representante. Também o eleito teria incentivos para lutar pelas demandas do distrito, aproximando representante e representado. Pelo lado dos custos das campanhas, os candidatos não teriam que percorrer todo o Estado, mas apenas uma região muito menor (o distrito), de modo que a demanda por financiamento cairia, segundo alguns estudos, de 50% a 70%. Como funcionaria o sistema distrital (ou majoritário)? O país todo seria dividido em distritos -áreas com limitações geográficas parecidas e número similar de eleitores - de acordo com o número atual de deputados a que cada Estado tem direito. São Paulo, por exemplo, continuaria a eleger 70 representantes para a Câmara (70 distritos, sendo um por distrito). Aliás, estamos às vésperas das eleições municipais. Por que não alterar nosso sistema eleitoral para a escolha dos próximos vereadores? Funcionaria como no caso dos deputados federais. Isto é, o eleitor escolheria seu representante distrital como se fosse o vereador do bairro (ou regiões que englobariam alguns bairros). A sociedade quer e busca a mudança. Ela se organiza para isso. Diretas-Já, Ficha Limpa e tantos outros exemplos. Resta-nos potencializar a força que emana desse novo poder, dessa força pela mudança e pela Política (com "P" maiúsculo). Eis a inflexão que queremos ver na política nacional -fruto de uma nova postura, que é a expressão do desejo de construir um país melhor. É essa a causa que guarda e defende o movimento livre, apartidário, que surgiu da sociedade civil e que nesse momento angaria assinaturas - o #EuVotoDistrital (www.euvotodistrital.org.br). Milhares de cidadãos de todos os Estados do Brasil já se apresentaram para essa mudança. Agora, buscamos seu apoio para que o Congresso seja compelido a realizar a verdadeira reforma política e, acima de tudo, para que façamos da nova política que queremos ver a próxima grande mudança liderada pela sociedade em benefício da democracia no Brasil! FELIPE SALTO, economista pela EESP/FGV-SP e mestrando em administração pública e governo também pela FGV, é analista da Tendências Consultoria e cofundador do Instituto Tellus. JOSÉ EMYGDIO DE CARVALHO NETO, formado pela FGV em administração pública e graduado pela Universidade Georgetown (EUA) em seu Global Leadership Program, é cofundador do Instituto Tellus e coordenador de mobilização do Centro de Liderança Pública. Ambos são membros do movimento #EuVotoDistrital.
Obs: Este será o primeiro de uma série de artigos que ajudará os evangélicos nas escolhas que deverão fazer daqui a dois anos.
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