A Bíblia, toda a Bíblia e nada mais do que a Bíblia, é a religião da Igreja de Cristo.”

C. H. Spurgeon

Igreja Assembléia de Deus

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Cachoeira Paulista - SP

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Os evangélicos não determinados


Houve um tempo em que ser evangelho não era moda, mas sim uma mudança radical de vida.
Estive lendo esta reportagem no site do "ESTADÃO" e resolvi publica-la.
"Amanda Rossi - O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - A cidade de São Paulo viveu uma pulverização evangélica sem precedentes na última década. Segundo novos dados do Censo, o número de evangélicos sem laços com uma igreja determinada aumentou mais de quatro vezes entre 2000 e 2010, enquanto a quantidade de fiéis que frequentam templos menores cresceu 62% nesse período. Juntos, esses dois grupos foram responsáveis por 96% do crescimento do rebanho evangélico da capital em uma década, de 825 mil fiéis.

Os evangélicos não determinados englobam tipos diferentes. Entram na conta os que se dizem apenas evangélicos, sem especificar a igreja ou a corrente, os que frequentam cultos diferentes e os que fazem parte de pequenas igrejas não pentecostais. Em São Paulo, o crescimento dos evangélicos não determinados foi tão grande que eles hoje representam a terceira maior corrente religiosa da cidade – perdem para os católicos e os sem religião, mas ultrapassaram a Assembleia de Deus, denominação evangélica que tem o terceiro maior rebanho do País.

Já a corrente dispersa formada por pessoas que frequentam templos pentecostais ou neopentecostais menores deixou para trás, em uma década, dois gigantes do pentecostalismo evangélico – a Igreja Universal do Reino de Deus e a Congregação Cristã no Brasil, que perderam fiéis.

Segundo o antropólogo Ronaldo de Almeida, da Unicamp e do Cebrap, o novo mapa da configuração evangélica da capital paulista é fruto da especialização. "Há uma diversificação e uma maior infidelidade a uma instituição específica. O sujeito ainda se identifica principalmente como evangélico, mas hoje ele molda sua experiência religiosa. Quando quer ouvir um louvor com mais música, vai a uma igreja, quando quer cura, vai a outra, quando busca mensagem espiritual mais forte, busca outras."

A antropóloga Diana Nogueira, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, faz um paralelo com pessoas que querem perder peso e vão migrando de médico em médico. "A religião fortalece e ajuda as pessoas, mas não resolve muitos dos desafios que uma vida de periferia urbana lhes impõe. Com isso, algumas dessas pessoas vão de igreja em igreja, buscando soluções", diz Diana.

Além da busca diversificada, há o surgimento de igrejas voltadas a nichos específicos, como a Crash Church Underground Ministry – que atrai roqueiros adeptos do thrash metal em seu templo no Ipiranga –, ou a Igreja da Comunidade Metropolitana, em Santa Cecília, voltada para o público homossexual.

"O crescimento das igrejas evangélicas menores é muito visível. São as chamadas comunidades. Seus fundadores são pastores que já pertenceram a igrejas evangélicas maiores", diz o vereador evangélico Carlos Apolinário (DEM).

Levantamento feito em 2008 pela equipe de Apolinário enumerou mais de 18 mil templos evangélicos em São Paulo, a maioria na zonas leste e sul. Ele estima que outras 2 mil tenham sido criadas desde então. Para se ter uma ideia, o total de paróquias católicas não chega a 500 na capital paulista.

Outros dados do Censo chamaram a atenção. A Assembleia de Deus teve um aumento de fiéis de 36% – menor que o da média nacional (46%. Já os evangélicos de missão – grupo que inclui batistas, luteranos, presbiterianos, metodistas e adventistas – tiveram uma queda de 13% em São Paulo e aumento de 11% no País.

Entre as pentecostais, o destaque vai para a perda acentuada de fiéis em São Paulo da Congregação Cristã (27%) e da Igreja Universal (37%), enquanto no País o rebanho de cada uma encolheu 10%.
"

domingo, 20 de janeiro de 2013

Crise de Integridade I


Eu li há alguns anos atrás o livro " Crise de Integridade" do pastor Warren W. Wiersbe e arrumando um quarto achei o livro guardado em uma caixa e ao olhar para ele lembrei-me do momento que o li há tempos atrás. Foi tempos de crise na minha igreja local e o livro foi de muita ajuda no meu ministério dando-me força para seguir em frente,e como estar minha igreja nos dias de hoje ? Não muito diferente, até parece que crise é algo natural para a igreja.
Eu tenho uma profunda certeza que a igreja do Senhor Jesus é muito maior que o momento que vivemos e devemos sempre lembrar que crise é sinônimo de oportunidade, logo não devemos deixa passar há oportunidade que Deus nos concede de encarar, enfrentar, expurgar ... e tantos outros verbos de ação que temos a nossa disposição, ademais o nosso Senhor sempre estar presente nos momentos de crise para conceder força a aqueles que olharem para ele.
Achei na internet um texto do livro e o coloquei abaixo :


Se eu lhe pedisse que descrevesse numa só palavra a situação actual da igreja, que palavra escolheria?

Reavivamento? Duvido, mas seria óptimo, se fosse verdade! Vemos muita evangelização por toda a parte, e isso alegra-nos; mas o vento do Espírito parece muito suave, e o ar um tanto abafado.

Renovação? Talvez em alguns ministérios; na maioria, porém, é "um negócio como qualquer outro". Para renovar a igreja é preciso haver algo mais do que alguns cartazes ou mudança na ordem do culto.

Reavaliação? Sim, há muitos estudos a respeito disto, e esperamos que sejam úteis. Temo, entretanto, que estejamos a fazer uma autópsia. Mas o que a igreja precisa mesmo é de ressurreição.

Ruína? Não, pois Deus está no trono e há pessoas dispostas a ouvir e obedecer! Não importa quão sombria seja a hora, as estrelas ainda brilham; mas temos de levantar os olhos para vê-las. Sou realista, mas não pessimista.

Depois de muito pensar, cheguei à conclusão de que a palavra que melhor descreve a situação actual da igreja é opróbrio e tenho a impressão de que muitas pessoas concordam comigo.

...

O nosso problema não é o público haver descoberto, de repente e para o constrangimento dos cristãos, pecadores na igreja. Não, há muito tempo que o público sabe que há pecado na igreja; e, seja como for, ela tem sobrevivido. Os cristãos não são um grupo de pequenos alunos que coram quando apanhados em flagrante a infringir as regras. Mais parecemos um exército derrotado, despidos perante os nossos inimigos e incapazes de replicar por eles haverem feito uma alarmante descoberta: a igreja está desprovida de integridade.

Se a descoberta fosse apenas de que a igreja está corrompida por hipócritas, bastaria que retirássemos as máscaras, pedíssemos desculpas e começássemos a ser honestos novamente. Mas a questão é muito mais profunda do que a grande maioria de nós queremos admitir, pois a integridade envolve a própria essência da igreja no mundo. O diagnóstico é aflitivo e o remédio dispendioso, mas a igreja deve ter a coragem de enfrentá-lo honestamente e fazer o que é preciso.

Defrontamo-nos com uma crise de integridade. Não somente a conduta da igreja está em debate, mas também o seu próprio carácter.

O mundo está a perguntar: — Pode-se confiar na igreja? — e como respondemos é tão importante quanto o que respondemos.

Durante ... séculos a igreja tem vindo a dizer ao mundo que reconheça os seus pecados, arrependa-se e creia no Evangelho. Hoje, ... o mundo diz à igreja que enfrente ela própria os seus pecados, se arrependa e comece a ser a verdadeira igreja desse Evangelho. Nós, os Cristãos, gabamo-nos de não nos envergonharmos do Evangelho de Cristo, mas talvez esse Evangelho se envergonhe de nós. Por alguma razão, o nosso ministério não combina com a nossa mensagem. Algo está errado, quanto à integridade da igreja.

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A igreja acostumou-se a ouvir pessoas contestarem a mensagem do Evangelho, porque essa mensagem é loucura para os perdidos. Mas hoje a situação está embaraçosamente invertida, pois o mensageiro passou a ser suspeito. Tanto o ministério quanto a mensagem perderam a credibilidade perante um mundo atento, que parece estar a divertir-se com o espectáculo. "Porque é que havíamos de escutar a igreja?" pergunta o mundo crítico. "Com que autoridade vocês, cristãos, nos pregam sobre pecado e salvação? Ponham ordem na própria casa; depois talvez queiramos escutá-los."

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A crise de integridade envolve toda a igreja.

Não estou a dizer que as pessoas não pecaram, nem estou a pregar sobre "culpa colectiva", o que quer que isso seja. Quero somente enfatizar que, no corpo de Cristo, pertencemos uns aos outros, influenciamo-nos uns aos outros, e não podemos livrar-nos uns dos outros. "Se um membro sofre, todos sofrem com ele".

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A igreja não precisa de maquilhagem, mas sim de cirurgia

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É uma questão de integridade ...

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George Whitefield disse:

“Do mesmo modo que Deus não pode conceder maior bênção a uma nação ou a um povo do que dar-lhe ministros féis, sinceros, e rectos, a maior maldição que Deus poderia mandar a um povo seria dar-lhe guias cegos, impenitentes, carnais, mornos e incapazes. Todavia, em todas as épocas, têm havido muitos lobos com pele de carneiros ... que profetizaram palavras mais suaves que as permitidas por Deus.”

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Rafael pintava os famosos frescos do Vaticano quando alguns cardeais pararam por perto a fim de observar e julgar o trabalho.

O rosto do apóstolo Paulo está vermelho demais,” disse um deles. Rafael respondeu: “Ele cora ao ver nas mãos de quem está a igreja.”

Jeremias identificar-se-ia com esta resposta. “Porventura envergonham-se de cometer abominação? pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tão pouco sabem que coisa é envergonhar-se ...” (6:15; 8:12).

Warren W. Wiersbe
A Crise de Integridade


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Ciência e Deus


Salmo 19-1 OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.

Para o psicólogo canadense Steven Pinker, da Universidade Harvard, nos EUA, a resposta só pode ser não. Sendo especialista naquilo que se chama de psicologia evolutiva, ele enxerga na Teoria da Evolução motivos de sobra para descartar a possibilidade de Deus ter criado todas as coisas. "A seleção natural explica a vida em todas as suas peculiaridades." O biólogo britânico Richard Dawkins concorda. Autor do livro Deus - Um Delírio (Companhia das Letras), ele não se cansa de destacar que a teoria de Darwin está 100% comprovada, é inquestionável e fornece explicação para cada passo dado pela vida na Terra ao longo de muitos e muitos anos - desde as suas formas mais rudimentares até as mais sofisticadas e improváveis, como o cérebro humano. "Não podemos presumir que Deus tenha feito alguma coisa só porque ela é complexa demais ou improvável", diz Dawkins. "Se foi Deus quem nos criou, estranho que tenha esperado 10 bilhões de anos até que a vida começasse a surgir e outros 4 bilhões para que fôssemos capazes de cultuá-Lo." Há cientistas, porém, que não enxergam contradição alguma entre Deus e evolucionismo, nem entre milagre e comprovação científica. É o caso do médico e geneticista americano Francis Collins, ex-coordenador do Projeto Genoma. O homem que mapeou nosso DNA acredita que Deus não pertence ao mundo natural - está fora dele - e teria ativado o mecanismo de evolução das espécies no momento da Criação. "O Deus da Bíblia é o mesmo do genoma. Pode ser adorado tanto numa catedral quando num laboratório."


Definição de Teoria:

Atualmente, uma teoria é um sistema lógico composto por observações, axiomas e postulados, cuja função consiste em afirmar sob que condições se desenvolverão determinadas hipóteses/especulações. Para esse efeito, toma-se como contexto uma explicação do meio idóneo para que se desenvolvam as previsões. A partir destas teorias, é possível deduzir ou postular outros factos por intermédio de certas regras e raciocínios.

Uma teoria científica, por sua vez, é o planejamento de um sistema abstracto hipotético-dedutivo, que conforma uma descrição científica de um conjunto de observações ou experiências. A teoria científica assenta em hipóteses ou suposições verificadas por cientistas.

Existem duas categorias de ideias que se podem desenvolver até dar origem a uma teoria: as conjecturas (suposições ou ideias com fundamento não verificado) e as hipóteses (estas, sim, são demonstradas ou verificadas, constituindo suposições admissíveis). Estas ideias podem resultar falsas, pelo que não evoluem e não se convertem em teorias.

Por outro lado, cabe mencionar que uma teoria é diferente de um teorema. A teoria é um modelo de eventos físicos que não pode ser comprovado a partir de axiomas básicos, ao passo que o teorema é uma afirmação podendo ser provada por aceitar operações e argumentos matemáticos.


Minha definição:

Teoria é um conjunto de conceitos criados para explicar um evento que ocorre em uma determinada época e lugar,prever eventos futuros e que diante de um evento não contemplado por ela e logo abandona e substituída por outra.





terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Voto distrital: O que é isso ?

Sempre fui a favor do voto distrital e fiquei muito feliz ao encontrar este artigo.

Pelo Voto Distrital no Brasil Artigo originalmente publicado na Folha de SP em 27/08/11, por Felipe Salto e José Emygdio de Carvalho Neto: Somos contrários à proposta de reforma do sistema eleitoral do deputado Henrique Fontana (PT-RS), pois, se aprovada, pioraria os já conhecidos problemas de nosso sistema eleitoral. Segundo a proposta, o eleitor votaria duas vezes. O primeiro voto seria computado como hoje; no segundo voto, em lista, o eleitor perderia o direito de eleger diretamente seus candidatos. Mas quem escolheria essa lista? Os caciques dos partidos. A proposta não parece ser produto de estudos de sistemas eleitorais, mas de uma tentativa de acomodação de interesses. Nossa proposta é bastante distinta e com objetivos bem claros. Vemos no voto distrital uma poderosa ferramenta para reduzir o custo das campanhas eleitorais e motivar uma maior fiscalização por parte do eleitor sobre o trabalho do político. A sociedade tem se mostrado propensa a esse debate. Tal propensão ao "novo", como temos chamado, é o que se vê no movimento #EuVotoDistrital. O sistema eleitoral proporcional, que é o atualmente empregado no Brasil, permite que votemos em candidatos a deputados federal, estadual e a vereador, mas também em suas legendas, se desejarmos. Extremamente confusa, a mudança para proporcional misto só pioraria um sistema em que já é difícil entender como nosso voto contribui para eleger representantes. Com o voto distrital, seria fácil entender os caminhos do voto, e o custo de acompanhar o processo eleitoral, pela facilidade do sistema (o mais votado em dois turnos ganha no distrito), seria bem menor. Na prática, o eleitor precisaria acompanhar apenas um representante. Também o eleito teria incentivos para lutar pelas demandas do distrito, aproximando representante e representado. Pelo lado dos custos das campanhas, os candidatos não teriam que percorrer todo o Estado, mas apenas uma região muito menor (o distrito), de modo que a demanda por financiamento cairia, segundo alguns estudos, de 50% a 70%. Como funcionaria o sistema distrital (ou majoritário)? O país todo seria dividido em distritos -áreas com limitações geográficas parecidas e número similar de eleitores - de acordo com o número atual de deputados a que cada Estado tem direito. São Paulo, por exemplo, continuaria a eleger 70 representantes para a Câmara (70 distritos, sendo um por distrito). Aliás, estamos às vésperas das eleições municipais. Por que não alterar nosso sistema eleitoral para a escolha dos próximos vereadores? Funcionaria como no caso dos deputados federais. Isto é, o eleitor escolheria seu representante distrital como se fosse o vereador do bairro (ou regiões que englobariam alguns bairros). A sociedade quer e busca a mudança. Ela se organiza para isso. Diretas-Já, Ficha Limpa e tantos outros exemplos. Resta-nos potencializar a força que emana desse novo poder, dessa força pela mudança e pela Política (com "P" maiúsculo). Eis a inflexão que queremos ver na política nacional -fruto de uma nova postura, que é a expressão do desejo de construir um país melhor. É essa a causa que guarda e defende o movimento livre, apartidário, que surgiu da sociedade civil e que nesse momento angaria assinaturas - o #EuVotoDistrital (www.euvotodistrital.org.br). Milhares de cidadãos de todos os Estados do Brasil já se apresentaram para essa mudança. Agora, buscamos seu apoio para que o Congresso seja compelido a realizar a verdadeira reforma política e, acima de tudo, para que façamos da nova política que queremos ver a próxima grande mudança liderada pela sociedade em benefício da democracia no Brasil! FELIPE SALTO, economista pela EESP/FGV-SP e mestrando em administração pública e governo também pela FGV, é analista da Tendências Consultoria e cofundador do Instituto Tellus. JOSÉ EMYGDIO DE CARVALHO NETO, formado pela FGV em administração pública e graduado pela Universidade Georgetown (EUA) em seu Global Leadership Program, é cofundador do Instituto Tellus e coordenador de mobilização do Centro de Liderança Pública. Ambos são membros do movimento #EuVotoDistrital.

Obs: Este será o primeiro de uma série de artigos que ajudará os evangélicos nas escolhas que deverão fazer daqui a dois anos.